Campanha da Fraternidade é apresentada em Canavieiras
“Tráfico Humano” é o tema da Campanha da Fraternidade de 2014. Todo o conteúdo foi apresentado aos católicos de Canavieiras pelo coordenador da da campanha na Diocese de Itabuna, Padre Elessandro Feitosa no salão Paroquial da Igreja de São Boaventura, com o objetivo de difundi-la em toda a comunidade.
O pároco de Canavieiras, Padre Euvaldo, ressaltou que o tema escolhido pela Igreja Católica este ano é um dos mais atuais, pois está presente no cotidiano das pessoas, mesmo que não percebam. Com o lema “É para a liberdade que Cristo nos libertou”, a campanha tem a finalidade de despertar a atenção das pessoas para o combate a todos os tipos de exploração do ser humano.
No entender do Padre Elessandro, pároco de Firmino Alves, o cartaz da Campanha da Fraternidade quer refletir a crueldade do tráfico humano. Segundo ele, as mãos acorrentadas e estendidas simbolizam a situação de dominação e exploração dos irmãos e irmãs traficados e o seu sentimento de impotência perante os traficantes.
Informa o Padre Elessandro, que, com a campanha, a Igreja e os católicos precisam gritar, romper os grilhões, as correntes apresentadas no cartaz, pois o que está em jogo é a dignidade da pessoa. “O tráfico humano está presente no tráfico de drogas, no trabalho escravo, na exploração sexual, na retirada de órgãos e até mesmo no corte de cabelos para a venda”, explica.
Entre os objetivos da Campanha da Fraternidade de 2014 está a identificação das práticas de tráfico humano em suas várias formas, que variam de acordo com as características geográfica da cidade. “Para realizar o combate, é preciso que a sociedade se mobilize, promovendo ações de prevenção e resgate da cidadania, com a união de toda a comunidade”, conclamou.
O cartaz da Campanha da Fraternidade quer refletir a crueldade do tráfico humano. As mãos acorrentadas e estendidas simbolizam a situação de dominação e exploração dos irmãos e irmãs traficados e o seu sentimento de impotência perante os traficantes. A mão que sustenta as correntes representa a força coercitiva do tráfico, que explora vítimas que estão distantes de sua terra, de sua família e de sua gente.
Essa situação rompe com o projeto de vida na liberdade e na paz e viola a dignidade e os direitos do ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus. A sombra, na parte superior do cartaz, expressa as violações do tráfico humano, que ferem a fraternidade e a solidariedade, que empobrecem e desumanizam a sociedade.